Este BLOG tem como objectivo dar a conhecer a actividade da Coudelaria Manuel Teixeira, experiências, vivências e sentimentos. Este Blog não respeita o acordo ortográfico por o Autor achar um atentado ao Português escrito.

COUDELARIA MANUEL TEIXEIRA (MER) Puro Sangue Lusitano

Penha Garcia, Idanha-a-Nova, Portugal
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

IMPRESSIONANTE MUSEU

No seguimento do meu trabalho para a Cavalo Revista, sobre as Coudelarias de Puro Sangue Lusitano da zona Raiana de Castelo Branco, visitei a Ganadaria Victorino Martin Andrés, que em termos de Toiros de lide é uma das mais prestigiadas do Mundo. Por inerência à Ganadaria vê-se obrigado a começar a criar Cavalos Lusitanos, pois eram os que em termos de funcionalidade e robustez melhor serviam as necessidades diárias do trabalho de campo. Vimos excelentes produtos, pois a aposta em Garanhões e Éguas reprodutoras de qualidade e geneologia superior, tinham de dar bons resultados. Mas o que me mais me impressionou pela sua grandeza e importância foi o Museu da Ganadaria, onde estão expostos todos os troféus, de uma vida dedicada à criação de Toiros de lide e desde 1996 ao Cavalo Puro Sangue Lusitano. Velador, um toiro da Ganadaria Victorino Martin Andrés, foi até hoje o unico Toiro indultado na primeira Praça de Toiros mundial, a praça de toiros de Madrid, Las Ventas.
Foi uma manhã bastante agradável, numa visita guiada por Victorino Martin (filho) à sua Ganadaria e Coudelaria, a quem agradeço a simpatia e disponibilidade.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

GOLEGÃ ATÉ PARA O ANO


Como já era de prever a Feira da Golegã este ano estava mais fraca, e estava mais fraca, não por culpa da Organização mas pela conjectura actual do País e do Mundo. O Cavalo não é um bem de primeira necessidade e isso faz-se sentir neste tipo de manifestações. Na ultima sexta-feira à tarde de Feira, lembro-me de em anos anteriores, não se poder andar no Largo do Arneiro, tal era sempre a enchente, este ano passeava-se por onde se queria sem qualquer problema. Também em anos anteriores era na ultima sexta-feira de Feira que se realizava o Concurso de modelos e andamentos, 3 anos apresentados à mão e 4 anos montados, este ano realizou-se no dia anterior quinta-feira. Em tudo na vida há uma evolução e em minha opinião a Feira da Golegã também tem de evoluir para um formato diferente.
Estava expectante em relação a um ponto do programa: "Um Cavalo a ver... um Cavalo a adquirir", que á partida me entusiasmou e julguei ser uma medida de grande valor e evolução tomada pela Organização. Não possuo dados sobre o volume de negócios feito com esta acção e se os proprietários que apresentaram os os Cavalos a vender ficaram satisfeitos com os contactos daí resultantes, mas a mim pareceu-me um pouco confuso para quem estava a ver. Julgo que toda a gente ganhava, falamos de proprietários e publico comprador ou não, se entrasse um Cavalo de cada vez para o picadeiro central que depois de apresentado nos três andamentos se retiraria para uma área criada para o efeito onde quem estivesse comprador pudesse observar o Cavalo mais pormenorizadamente sem arreios e ter mais informações sobre o mesmo.
A Feira da Golegã sentiu este ano ainda mais a crise, voltou a ouvir-se falar muito mais outras linguas que não o Português, em especial o Espanhol e teve muito menos visitantes que em outras edições. Talvez todos juntos e de uma forma construtiva possamos fazer da Feira da Golegã uma feira mais adaptada aos momentos de crise, pois o Cavalo Lusitano apesar da crise não deixa de ter admiradores e de ser o melhor Cavalo do Mundo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

GOLEGÃ 2009 - Parte 2

Estive na Golegã no passado sábado dia 7 e domingo dia 8, não percebendo ao fim destes anos todos o porquê da Feira começar numa sexta-feira, sábado e domingo, depois interromper segunda e terça, recomeçar na quarta e terminar no domingo seguinte. O primeiro fim de semana de Feira revela-se, em minha opinião, sem interesse e com poucos visitantes o que não será nada apelativo para os expositores e comerciantes, que acabam por ter gastos de representação sem retorno. A comprovar esta minha opinião está a atitude dos Criadores que só se fazem representar nos ultimos 5 dias de Feira. Porque não começar por exemplo a Feira a um sábado à tarde, com uma abertura digna da Feira da Golegã, com a presença de várias entidades e personalidades e prolongar-se então interruptamente até ao sábado seguinte, deixando também assim o domingo para o regresso a casa. De registar a excelente medida tomada pela Organização da Feira, a inclusão no programa, a realizar no Picadeiro Central, de tempo para o simples Visitante poder vender o seu Cavalo numa acção denominada: "Um Cavalo a Ver... um Cavalo a adquirir." Vamos aguardar pelos dias "fortes" de Feira, que são os dias 11, 12, 13, 14 e 15 para podermos fazer mais considerações. Viva a Feira da Golegã! Viva o Cavalo Lusitano!