Como já era de prever a Feira da Golegã este ano estava mais fraca, e estava mais fraca, não por culpa da Organização mas pela conjectura actual do País e do Mundo. O Cavalo não é um bem de primeira necessidade e isso faz-se sentir neste tipo de manifestações. Na ultima sexta-feira à tarde de Feira, lembro-me de em anos anteriores, não se poder andar no Largo do Arneiro, tal era sempre a enchente, este ano passeava-se por onde se queria sem qualquer problema. Também em anos anteriores era na ultima sexta-feira de Feira que se realizava o Concurso de modelos e andamentos, 3 anos apresentados à mão e 4 anos montados, este ano realizou-se no dia anterior quinta-feira. Em tudo na vida há uma evolução e em minha opinião a Feira da Golegã também tem de evoluir para um formato diferente.
A Feira da Golegã sentiu este ano ainda mais a crise, voltou a ouvir-se falar muito mais outras linguas que não o Português, em especial o Espanhol e teve muito menos visitantes que em outras edições. Talvez todos juntos e de uma forma construtiva possamos fazer da Feira da Golegã uma feira mais adaptada aos momentos de crise, pois o Cavalo Lusitano apesar da crise não deixa de ter admiradores e de ser o melhor Cavalo do Mundo.